Vincent Law

 
     O texto que eu mostrei acima mostra que eu sou uma pessoa arrogante, que só quer demonstrar ao público um ar de escritor bom e jamais escreveria o que se segue acima. Mas essa não é a verdade. A verdade está na resposta desta pergunta: O que faz de uma pessoa um bom escritor?

     É o número que corresponde a idade do escritor? A qualidade de seus escritos? Grandes vendas? Temas, vocabulários abordados? A qualidade consistente? Popularidade? O tamanho da história?

     Difícil de encontrar algo bom, não é? Existe leitura no céu? Se for assim, eu poderia estar perdendo meu tempo aqui na Terra chafurdando em terras de fantasia para escapar da minha realidade atual. Quem não gostaria de fugir da realidade? As prateleiras de leitura significam coisas diferentes para pessoas diferentes.
 
     Para mim, o trabalho de um bom escritor em duas palavras: originalidade e maestria.

     A minha visão é mais ou menos assim: "Um bom escritor é aquele que vem para manter em suspense, e quando você deitar pra dormir, não vem o sono, porque você não desprendeu do livro. Agora, o grande escritor é aquele que você lembrará por meses ou mesmo anos após a leitura."

     Para outros, um bom escritor, creio eu, não existe. É o julgamento de cada leitor. Alguns não gostam de Tolkien. Pode-se dizer que este é um mau escritor. Mas o que dizer dos milhares de fãs que já leram e amava seus textos? Bem, é verdade que eu prefiro certos tipos de escrita: vocabulário correto, elegante e uma história agradável de ler. Mas até agora, alguns escritos me deu um monte de problemas (frases mal construídas, repetição em abundância, vocabulário familiar) teve um grande sucesso com os leitores.

     Talvez nós não possamos dar regras rígidas sobre o que faz um bom escritor. Ele gosta ou não gosta, no entanto, existem regras para evitar que ele seja um mau escritor, como o domínio da língua da gramática e, especialmente, o conhecimento de suas limitações. Porque quando uma história encontra-se desconexa, eu acho que não vai apelar para muitas pessoas.

     Admitir que às vezes gostamos de coisas que não prestam, que não são boas. Depois, é preciso é ter noção. Se aquilo é uma fraude eu posso classificar com uma nota baixa, o que não quer dizer que não tenha gostado. Percebem? Os livros valem por si, não pelas opiniões que se acumulam a eles. As opiniões passam e morrem, como as pessoas, os livros, os grandes livros, não. Por isso, Crepúsculo morrerá, é fácil de ver. Mas os clássicos continuam a viver. Porque são clássicos? Não! Eles são clássicos porque são bons, esse é que é o ponto. 


     Também, voltando ao assunto, um livro que pode ser interpretado de maneira diferente por cada pessoa, e até pela mesma pessoa se lido em fases ou com disposições diferentes. É impossível escolher um livro por uma opinião qualitativa a não ser que esteja expresso o público-alvo que esta pretende agradar. Não quero com isto desvalorizar qualquer tipo de opinião, pelo contrário: Boa literatura e má literatura. É tudo relativo, cada um gosta do que gosta e ninguém tem nada a ver com isso. Não é por gostarmos dos clássicos que somos melhores pessoas, ou que somos mais "credíveis". É partilhar as minhas leituras e dizer "gostei deste livro por causa disto; não gostei deste por causa daquilo."


     Em minha opinião, nada que já tenha sido apressado tem sido tão bom como poderia ter sido se você tivesse tomado o seu tempo. Paciência. Os autores famosos deviam lançar livros sim, mas se dedicando neles, não querendo apenas vender. É um desleixo, pelo menos, eu acho que sim.

     Se não gostar de um livro profundo, na verdade, é até natural para entender melhor as coisas quando você é mais velho (uma lição para que cada um de nós não julgue um livro). Este será um grande livro no futuro, e eu tenho certeza que você vai gostar muito quando chegar este dia. Um pequeno exemplo:

     Terminando essa matéria. Lembre-se que não há livros melhores e livros piores de forma absoluta. Há livros melhores para uns leitores, e livros melhores para outros. Cada leitor é um universo, cada leitor deveria ir construindo esse universo à medida que vai descobrindo os livros que vai lendo. Uma história escrita muito surpreendente pode ser apreciado por qualquer pessoa, pelo seu conteúdo. Um livro bem escrito chato só pode ser apreciado por verdadeiros amantes da literatura, estreitando o público potencial substancialmente (em minha opinião). O título desta matéria significa: "Perdemos até o nosso tempo quando um livro é bom para muitos, porém não queremos perder o nosso precioso tempo com clássicos (Senhor dos Anéis etc), porque têm muitos livros hoje em dia que nos satisfaz: ou seja, aqueles que ainda não sabem ao certo se cairia ao nosso gosto - sendo mais prático: ninguém deseja ser "hipnotizado", por talvez ter medo ou talvez achando que não vão receber bem obras de hoje... ou então, talvez... por não aproveitar / aceitar tanto quanto a sua apreciação antes de ler algum clássico. São amantes de literatura? Acho que você tem a resposta..."





     Em suma, eu tenho um monte de planos e projetos em mente: Espero ser capaz de colocá-los em ação e à altura das circunstâncias! Embora eu não sei mais do que você, pessoalmente, desejo a todos um ano, de 2013, cheio de trabalho, saúde e amor de sua família e amigos.
    
     Então, falo com vocês em breve. Por fim, muito obrigado à todos.

- Vincent Law




     ❂ André Vianco ainda lançará a sua nova obra "As Crônicas do Fim do Mundo A Noite Maldita", ainda neste ano (Skoob da obra) - Para quem quer saber mais novidades, entre aqui > Blog pessoal

     ❂ A Continuação de Filhos do Éden, do autor Eduardo Spohr, está previsto para ainda este ano o seu lançamento > Skoob da obra

     ❂ Esse aqui, é realmente um dos melhores site que vi e encontrei neste ano. Veja por si próprio > http://www.livroson.com/

❂ E uma matéria que achei muito interessante do autor Willian Nascimento, foi esta aqui de 2012 > Entre aqui